sábado, 8 de março de 2014
SARAU DO BECO EM SÃO PAULO- SP
Sarau Matinal Beco dos Poetas ou SARAU DO BECO, como é conhecido na internet, acontece ao final de cada mês a mais de três anos na Biblioteca Maria Clara Machado no CEU Caminho do Mar, apresentado por Maria Jeremias dos Santos e coordenado por Marcio Marcelo do Nascimento Sena contando com a presença de inúmeros Poetas da Cidade de São Paulo e Região e outros Estados todos os contatos e divulgação é feito através da rede social literária www.becodospoetas.com.br espaço que conta com milhares de poetas colaboradores e da rede social literária www.mapadapoesia.com.br ambas pertencente ao Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda. Editora que elabora antologias dentro das redes sociais referidas de modo que a cada sarau temos não apenas o encontro de Poetas como também lançamento de nossas obras editadas que já conta a marca de 68 títulos com participação de autores Paulistas, de outros Estados e outros Países o Sarau Matinal Beco dos Poetas & Escritores torna-se a cada edição uma referencia na poesia em São Paulo -SP.
segunda-feira, 3 de março de 2014
Soneto de Carnaval - Vinicius de Moraes
Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado é uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.
E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim
De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.
Vinicius de Moraes, in 'Antologia Poética'
Beija-Flor de Nilópolis =carnaval 2014
A Beija-Flor foi a última a desfilar. A escola de Nilópolis entrou na avenida às 4h21 e levou para o sambódromo a história da evolução da comunicação, com uma homenagem a José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, ex-diretor geral da TV Globo.
Boni desfilou no chão, à frente do último carro alegórico da escola, fantasiado de Chaplin. Literatura, televisão, rádio e internet foram lembrados na Sapucaí. Claudia Raia foi a rainha de bateria da escola. A ala com Boni teve artistas e amigos do empresário e diretor de televisão, muitos estreantes na Sapucaí, como Tarcísio Meira, Glória Menezes, Faustão, Regina Duarte, Cid Moreira e Lima Duarte.
Estação Primeira de Mangueira - Carnaval 2014
A Mangueira invadiu a avenida com carros alegóricos cheios de truques de iluminação e uma orquestra de tamborins surpresa no show da bateria. Tudo para contar a história das maiores festas brasileiras e tentar conquistar o 20º título da escola. O desfile empolgou o público ao mostrar celebrações tradicionais como a cavalhada e o congo, festas que nasceram do sincretismo religioso, como a reverência à deusa das águas, Iemanjá, e eventos mais recentes, como a Parada Gay.
Grandes festanças locais, como o São João nordestino, a Festa do Boi de Parantins, na Região Norte, e a Festa da Uva, no Sul do Brasil, também apareceram com maestria na Sapucaí. O desfile foi fechado quase com chave de ouro com um carro alegórico em alusão ao Réveillon e, como não podia faltar, uma alegoria dedicada à maior festa do país, o próprio carnaval. Um problema técnico com um dos carros deixou a escola apreensiva, depois que ele ficou entalado na avenida. Mas a questão logo foi corrigida e a Mangueira não estourou o tempo.
CARNAVAL 2014 - SÃO CLEMENTE
São Clemente
Com o tema "Favela", a São Clemente escolheu um belo samba-enredo e abusou das cores e da criatividade para falar dos hábitos nos morros. Usando muito humor, abordou a pobreza, falou de esperança, justiça social e contou detalhes da história desses locais. Entre os 3.200 componentes pôde se ver detalhes divertidos do cotidiano das comunidades: churrasquinho na laje, pipas, piscininhas de plástico e latas d'água ganharam espaço na Marquês de Sapucaí.
A escola homenageou diversas favelas do Rio em suas alas, com fantasias originais e diferentes uma das outras. A da Rocinha trouxe bastante verde nas roupas de seus integrantes, a da Mangueira tinha a árvore que dá nome ao lugar e a do Complexo do Alemão mostrava postes e fios emaranhados em cada componente. Mais criativa de todas era a que representava o Morro Santa Marta, com a enorme pedra que existe no local e uma alusão ao astro Michael Jackson, que gravou um clipe ali quando esteve no Brasil, em 1996. A escola inteira cantou alto e a plateia acompanhou.
Salgueiro, Mangueira e Beija-Flor levantam público no 1º dia de desfiles
Ritmos e crenças africanas e História do Brasil foram destaque no domingo.
Seis escolas passaram pela Sapucaí com poucos imprevistos.
O primeiro dia do desfile de escolas de samba do Grupo Especial do Rio foi marcado por homenagens à História do Brasil e às tradições herdadas pelos povos africanos. Seis escolas passaram pela Sapucaí entre a noite de domingo (2) e madrugada desta segunda-feira (3): Império da Tijuca, Grande Rio, São Clemente, Mangueira, Salgueiro e Beija-Flor.
Duas delas (Grande Rio e Mangueira) falaram sobre o Descobrimento do Brasil em suas comissões de frente. A cultura africana permeou a maior parte do desfile da Império da Tijuca, mas também foi retratado novamente na Mangueira e no desfile do Salgueiro. Todas as escolas mostraram criatividade na hora de trazer elementos acrobáticos e efeitos especiais. Na São Clemente, até piscinas de plástico subiram nas alegorias. Acrobatas se apresentaram em um canhão humano na Grande Rio. Houve tirolesa na Mangueira e uma artista chegou a "levitar" em uma alegoria do Salgueiro, graças a um truque mecânico.
Sem atrasos, os imprevistos foram pequenos: na Mangueira, um carro alto demais ficou entalado na avenida, e acabou com peça arrancada. No Salgueiro, uma das alegorias soltou fumaça, mas não teve os movimentos comprometidos, e um dos carros, dedicado ao elemento fogo, teve problemas na iluminação. A Beija-Flor fechou os desfiles versando sobre comunicação, com homenagem a Boni, ex-diretor da TV Globo, e muitos famosos.
Império da Tijuca
A escola da Zona Norte do Rio abriu os desfiles com o enredo "Batuk", que mostrou a força do batuque que chegou ao Brasil com os negros africanos e se disseminou em festas. A Império lembrou os ritmos que vieram da África e também apostou em ritmos mais novos, representados pela figura de Chico Science e Nação Zumbi, Filhos de Gandhi e AfroReggae. O desfile falou ainda a formação do samba, do jongo e do maxixe.
Empolgante, a apresentação da escola marcou sua volta ao Grupo Especial, depois de 16 anos no Grupo de Acesso. Ela foi assinada por Júnior Pernambucano, carnavalesco mais jovem entre as 12 escolas do Rio, com 34 anos. No ano passado, ele ajudou a conquistar o título do Grupo de Acesso.
Acadêmicos do Grande Rio
Para comemorar os 200 anos de fundação da cidade de Maricá, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, a Acadêmicos do Grande Rio levou à avenida um samba-enredo poético e diversas surpresas nas alegorias. Além de carros com detalhes articulados e um show de bailarinos, a escola arrancou aplausos do público ao levar, como parte da comissão de frente, um canhão humano, com a participação de um artista chileno profissional.
A cantora Maysa, moradora de Maricá, foi a principal personalidade homenageada pela Grande Rio. O naturalista inglês Charles Darwin, que participou de uma expedição à cidade, inspirou boa parte dos carros alegóricos e fantasias, com alusões à flora e à fauna locais. Uma enorme locomotiva com fumaça e som contou a história do progresso da cidade, que passou a transportar seus produtos agrícolas após a construção da estação de trem. O desfile durou 81 minutos e não apresentou percalços técnicos
FONTE : G1.COM
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