Saudade me judia
Como o fio de uma navalha
Dilacerando o peito
Uma dor horrível
Que o coração fica pequenino
Quase que some...
As lágrimas desabam
Molhando minha face
Lembranças me atormentam
A alma grita por atenção
Apenas um pouquinho
Pra aliviar o coração
Que explode de saudade
Saudade de quem
Um dia prometeu nunca te deixar
Saudade de quem
Dizia que você era importante
Saudade de quem
Um dia se olhou no espelho
E falei eu acredito em você!
E hoje simplesmente
Some nas esquinas da vida
Nem um telefonema, nem uma mensagem
Pra dizer estou bem e lembro de você
E você me faz falta.
Maria J. Santos
Poesia no livro "Meninas Supe Poéticas Vol 2 (Editora Beco dos Poetas)
Um comentário:
Graças a Deus, o poeta só não morre de saudade porque a poesia não deixa!Uma saudade vira poesia e uma poesia traz a saudade. Bjs
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