quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O aviso é claro como o dia !



Da coleção: Pronto, falei!

O aviso é claro como o dia: "Ao utilizar a escada rolante, deixe o lado esquerdo livre para os usuários que desejarem passar." - só que as pessoas não veem e nem leem isso!

Desde criança aprendi que andar é uma coisa e correr é outra coisa, bem diferente.
Não entendo porque a pessoa vai na escada rolante do metrô e faz isso, mano, isso é bizarro!
A escada está do lado da criatura e ela não vê... melhor não quer ver! E lá vai ela, com uma BIG mochila nas costas batendo em todo mundo e nem se tocaaaa - e alguns rabugentos ainda resmungam com a maior cara de pau! Realmente é o fim da picada.
É tão simples minha gente, quer andar, fique a vontade - mas na escada OK - esse é o lugar correto e deixe a escada rolante para as pessoas que não estão com tanta pressa, como você.

Faz parte da vida


“Meu nome é Rafael Ilha Alves Pereira, estou na casa dos 40 anos, tempo de um balanço de vida.

“Meu nome é Rafael Ilha Alves Pereira, estou na casa dos 40 anos, tempo de um balanço de vida. Para os que achavam que já conheciam minha história, fica aqui o que nunca foi contado! O que deixei guardado no sótão.  Entre o sucesso e a dor, a angústia e o vício, a música e a marginalidade, entre o amor e o crack, o microfone e um fuzil, o auditório e o morro, os fãs e os traficantes, entre ser ídolo e bandido, eu me perdi.”


Rafael Ilhaas pedras do meu caminho                   
Dentro do elevador do edifício em que morava sua avó, Rafael Ilha só ouvia os próprios gritos. Não havia o que negociar. Não aguentava mais, não queria mais, vida sem sentido, vazio, fúria. Com um caco de vidro pontiagudo encostado no pescoço, ameaçava um ponto final. E foi mais rápido que os apelos dos socorristas: abriu um corte no pescoço, da nuca até o lado esquerdo.

Assim começa o livro Rafael Ilha: as pedras do meucaminho (selo Escrituras), escrito pela jornalista Sonia Abrão, que traz a trajetória pessoal e profissional do ex-integrante do grupo Polegar, sucesso musical dos anos 1990. As orelhas do livro foram escritas pelo apresentador Fausto Silva e o prefácio por Gugu Liberato.
Rafael Ilha Alves Pereira nasceu em 7 de março de 1973, prematuro de oito meses, num final de tarde ensolarado no Rio de Janeiro. No Hospital da Lagoa, Sylvia Vieira de Mello, de apenas 18 anos, acabava de se tornar, assumidamente, mãe solteira. O menino não conheceu o pai biológico, mas teve em Luiz Felipe Ilha Alves aquele que lhe deu o sobrenome e o amor de um verdadeiro pai: “Ele era só um rapaz de 19 anos e eu um bebê de dois meses, quando começou a namorar minha mãe. Me adotou de cara! Três meses depois, já estava registrado em cartório como seu filho”, conta Rafael, que foi criado como todo garoto de classe média, com conforto, mas sem luxo. E teve uma infância feliz: “Era muito futebol na praia, muito banho de mar, adorava pegar onda - que a gente chamava de ‘jacaré’ -, andava de patins, de bicicleta, fazia passeios a cavalo, brincava o tempo todo. Também curtia viajar com a família para Teresópolis, Rio das Ostras, Búzios e por todo o Nordeste. Enfim, tinha uma vida saudável!"
Mas, poucos anos depois, dos holofotes comuns a toda celebridade passou a manchete das páginas policiais, foi preso e algemaram sua alma! Fundo do poço, depressão, preconceito, perseguição. Só chão duro para deitar, choro seco de frio e beber pra esquecer tudo! Internado pela primeira vez aos 15 anos de idade, o jovem Rafael lutou contra toda espécie de drogas e de uma vida não vivida.
Quarenta anos de existência e uma pausa para analisar sua trajetória e as boas e más escolhas. Este é o objetivo do livro Rafael Ilha: as pedras do meu caminho: mostrar que há saída, sempre, dedicando cada página desta biografia aos filhos Kauan e Laura, que nasceu em 2015.

“Meu nome é Rafael Ilha Alves Pereira, estou na casa dos 40 anos, tempo de um balanço de vida. Para os que achavam que já conheciam minha história, fica aqui o que nunca foi contado! O que deixei guardado no sótão.  Entre o sucesso e a dor, a angústia e o vício, a música e a marginalidade, entre o amor e o crack, o microfone e um fuzil, o auditório e o morro, os fãs e os traficantes, entre ser ídolo e bandido, eu me perdi.”

Sonia por Chico Audi 2Sobre a autora:
Sonia Abrão - Jornalista, radialista e apresentadora, formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Nos quase vinte anos de carreira dedicou-se essencialmente ao seu trabalho como  colunista e crítica de TV e rádio. Iniciou profissionalmente no antigo jornal Notícias Populares e revistas de grande circulação nacional como Contigo! e Amiga, não só atuando como colunista, mas também como redatora, repórter e chefe de reportagem. No extinto Diário Popular manteve uma coluna diária sobre televisão por dez anos e, posteriormente, no jornal  Diário de São Paulo. Sonia  ficou conhecida em suas reportagens na TV para o programa de Gugu Liberato, no SBT, onde fazia reportagens, participou do Programa  Aqui  Agora e como jurada especial dos programas do amigo Silvio Santos. No rádio, conduziu um quadro como comentarista de TV nos programas de maior audiência do AM e, depois, como comunicadora de seus próprios programas nas rádios Tupi, Globo, América, Capital e Record, com o programa Sonia e Você, líder de audiência dessa emissora. De 2002 a 2004, conduziu programas no SBT e Record. Em 2006, voltou para a Rede TV no qual apresenta o programa diário A Tarde é sua, apresentando entrevistas, matérias de comportamento e informação sobre tudo o que acontece no Brasil e no mundo. Já publicou quatro livros: Santas receitasAbaixo a Mulher CapachoHomens que Somem e Rafael Ilha: as pedras do meu caminho (selo Escrituras).
Site: www.soniaabrao.tv
Título: Rafael Ilha: as pedras do meu caminho
Autora: Sonia Abrão
Orelhas do livro: Fausto SilvaPrefácio: Augusto LiberatoGênero: Biografia
ISBN: 978-85-7531-642-9
Formato: 16 X 23 cm, brochura
Páginas: 
304
Preço: R$ 49,90
Selo Escrituras
 







domingo, 23 de agosto de 2015

Lançamento de mais uma Obra Literária - ALMA DE POETA

A L M A  DE  P O E T A  


Lançamento de mais uma Obra Literária da Editora Beco dos Poetas -dia 30 de Agosto-2015 As 10 horas da manhã.



Lançamento da Antologia  ALMA DE POETA - Diversos escritores de SP e região.
Local_ CEU Caminho do Mar
Endereço- Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 5.241- Jabaquara São Paulo - SP
Informações : Sarau do Beco (facebook)
Tel - 011 50 21 2233

Cantinho de leitura na Biblioteca Comunitária





Varal Literário Beco dos Poetas 2015


Cantores fazem a Festa dos 05 anos - Aniversário do Sarau do Beco










Tudo tem o seu tempo determinado



Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo 

propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de 

morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e 

tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; 

tempo de guerra e tempo de paz.” 


Eclesiastes

Pinacoteca oferece desconto especial para estudantes e professores

Se liga nessa ....

Mediante comprovação, publicações editadas pelo museu custarão 20% menos
 
A partir de agosto, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, passa a oferecer para estudantes e professores 20% de desconto em publicações compradas em sua loja.
Educadores de toda a rede de ensino e estudantes de qualquer idade e nacionalidade terão benefício na compra de publicações editadas pelo museu. Em ambos os casos é necessária a apresentação de documento que comprove a identificação.
 
 O desconto vale somente para compras feitas na loja física, que fica no primeiro andar do museu, Praça da Luz, 2. Mais informações pelo telefone (11) 3324-0938.

Visite
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Praça da Luz, 02 - Tel. +55 11 3324 1000
Terça a domingo das 10h às 18h. Bilheteria até às 17h30.
Entrada gratuita até 18 de outubro.

Estação Pinacoteca e Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 - São Paulo, SP - Tel. +55 11 3335 4990
Terça a Domingo das 10h às 18h. Bilheteria até as 17h30.
Entrada gratuita até 18 de outubro.

Fafá de Belém comemora 40 anos de carreira

Fafá de Belém comemora 40 anos de carreira
e faz espetáculo com músicas de seu novo álbum
Cantora apresenta nos dias 25 e 26 de Agosto, no Teatro Itália, 17 canções, entre
elas dez inéditas, com concepção artística de Paulo Borges
Uma artista com uma carreira marcante na música brasileira,
 Fafá de Belém mais uma vez inova e apresenta um espetáculo 
totalmente diferente em sua rica trajetória. Convidou Paulo Borges 
para a concepção geral e direção, e juntos ousarem em um 
formato diferenciado, com cenários especiais e dois músicos no 
palco. O aguardado show acontece nos dias 25 e 26 de agosto, 
no Teatro Itália, em São Paulo.

"Não paro de fazer shows por todo o Brasil, em vários formatos. 

Mas este espetáculo agora é especial, traz muita coisa nova, é
 um desafio novo. E ainda bem que gosto de desafios, e 
este é bem diferente", comenta Fafá.

A concepção parte de um resgate artístico e emocional da

 cantora. Percorre suas atitudes, gestos, memórias, referências, visões de Belém do
 Pará, uma verdadeira viagem em torno da história da Fafá.

"A música não será só o que se ouve, teremos a música como imagem do que se sente 

e se vê", explica Paulo Borges. Projeções acontecerão durante todo o espetáculo, onde
 Fafá sai de cena duas vezes para troca dos figurinos feitos especialmente pelo 
estilista Luis Claudio, da APTO 03.

Os músicos paraenses Manoel e Felipe Cordeiro (pai e filho), os únicos no palco 

com a cantora, executam duas músicas instrumentais. As canções do novo CD, 
também chamado "Do Tamanho Certo Para Meu Sorriso", serão apresentadas 
junto com clássicos emblemáticos da carreira de Fafá.

Bilhete e Abandonada, entre outros clássicos dela, se juntam às inéditas que

 integram o repertório do novo disco, lançado recentemente pela gravadora 
Joia Moderna, do DJ Ze Pedro.Ao Pôr do Sol (Firmo Cardoso e Dino Souza), 
Asfalto Amarelo (Manoel Cordeiro / Felipe Cordeiro / Zeca Baleiro), 
O Gosto da Vida (Péricles Cavalcanti),Pedra Sem Valor (Dona Onete),
Quem Não te Quer Sou eu (Firmo Cardoso / Nivaldo Fiúza),Usei Você
 ( Silvio Cesar )Vem Que É Bom (Manoel Cordeiro / Ronery)Volta (JonnyHooker) ,
Meu Coração É Brega (Veloso Dias), Os Passa Vida (Osmar Jr. / Rambolde Campos).

Ficha técnica do espetáculo

Concepção, roteiro e direção geral: Paulo Borges
Direção musical: Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro
Músicos: Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro
Direção de produção: Natália Reis
Coordenação de produção: Fabio Buitividas e Mauro Dáloisio
Vídeos cenários: Richard Luiz - Protótipo Filme
Cenografia: Fresh Desinger
Iluminação: Wagner Freire - Stage Luz e Magia
Sonorização: Marcelo Conde
Projeção: Richard Luis
Figurino: Apartamento 03
Make/up: Ricardo dos Anjos
Produção: Kaiapó produções artísticas e fonográficas Ltda

Teatro Itália
Sala Drogaria SP
Dias 25 e 26 de Agosto
Lotação: 290
Avenida ipiranga, 344 - edifício itália - metro republica - sp
Bilheteria: (11) 3255 1979
Vendas pela internet: www.compreingressos.com
Venda por telefone: 11 - 2122.2474
Ingressos: R$ 120,00 inteira - R$ 60,00 meia
Classificação: 12 anos
Horários de funcionamento: segunda: fechado
terça à domingo: das 15h até o início do espetáculo.

*no dia em que não houver espetáculo a bilheteria funciona
até as 19 h.
**acessibilidade total com cadeiras para todas as necessidades

 especiais, rampas, elevador e banheiro.
***serviço de valet na porta

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Sobre José de Alencar


José de Alencar nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1º de maio de 1829. Formado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, teve intensa carreira política como deputado, ministro e outros cargos.
 Em 1856 publicou seu primeiro romance, Cinco Minutos, seguido por A Viuvinha (1857). Porém, foi apenas com O Guarani (1857), que José de Alencar torna-se um escritor reconhecido pelo público e pela crítica. Vitimado pela tuberculose, faleceu no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1877.
Sua obra, tida como uma das maiores representações do Romantismo brasileiro, é dividida em quatro fases. A primeira, a dos romances indianistas, tem suas maiores obras: Iracema (1865), Ubirajara (1874) e O Guarani.
 A segunda fase, a dos romances históricos, temos Minas de Prata (vol. 1: 1865; vol. 2: 1866) e Guerra dos Mascates (vol. 1: 1871; vol. 2: 1873).
 A terceira fase é a dos romances regionalistas e tem como representantes as obras O Gaúcho (1870), O Tronco do Ipê (1871) e Til (1871). 
Por fim, a última fase é a dos romances urbanos, onde temos Lucíola (1862), Diva (1864) e A pata da Gazela (1870).

As personagens de Til são arquétipos da sociedade brasileira do século XIX

Lista de Personagens
As personagens de Til são arquétipos da sociedade brasileira do século XIX: os escravos, os aristocratas, o povo pobre. A sociedade da época estava estruturada basicamente em duas camadas sociais: de um lado os aristocratas, grandes latifundiários e escravocratas, e de outro lado estavam os escravos e a gente humilde do campo. Tanto na região rural, onde se passa o romance, quanto nas grandes cidades quase não há classe média.

Berta, Inhá ou Til: personagem central do livro, Berta, filha bastarda do fazendeiro Luis Galvão com Besita, é a representação típica da heroína romântica. Após a morte de sua mãe, passa a viver com nhá Tudinha e seu filho Miguel. Muito bonita e graciosa, atrai o carinho e o amor de todos, tendo contato inclusive com as pessoas mais desprezadas da região. Berta é personagem central e exerce grande influência sobre todas as outras personagens do livro.

Miguel: filho de nhá Tudinha, mostra-se apaixonado por sua irmã de criação, Berta (ou Inhá, como ele a chama). Por ser pobre, Miguel busca estudar para ascender socialmente e poder se casar com Linda. 

Luis Galvão: dono da Fazenda das Palmas. Homem de muitas aventuras amorosas desde a juventude, é sempre protegido por seu "capanga" João Fera. 

Linda: é filha de Luis Galvão e D. Ermelinda. Educada aos moldes da corte, mas amiga de Berta e Miguel, jovens de camada social inferior.

Afonso: irmão de Linda. Possui o mesmo espírito conquistador de seu pai e acaba se apaixonando por Berta, sem saber que esta é sua irmã de sangue.

Jão Fera ou Bugre: capanga dos ricos da região, é um homem temido. Sem conseguir salvar Besita, por quem era apaixonado, passa a proteger Berta após a morte de sua mãe. 

Brás: sobrinho de Luis Galvão que sofria de ataques epiléticos e era débil mental. Era apaixonado por Berta (ele a chama de Til), que lhe ensinava o abecedário e rezas. 

Zana: negra que trabalhava para Besita e que elouquecera após presenciar o assassinato de Besita. 

Ribeiro ou Barroso: marido de Besita. Logo após a noite de núpcias, parte para longe e fica anos afastado. Ao voltar e encontrar a esposa com uma filha, planeja vingança e assassina Besita. Promete vingar-se de Luis Galvão e Berta. 

D. Ermelinda: elegante esposa de Luis Galvão. 

Til de José de Alencar Parte 2



Convém neste ponto relatar a relação entre Brás e Berta. O jovem Brás possui problemas mentais e é completamente excluído em sua família. Apesar de Brás ser apaixonado por Berta, ela não pode corresponder aos sentimentos do rapaz, resolvendo então ensinar o abecedário e rezas a ele. Porém, o menino tem grandes dificuldades em aprender, tendo apenas decorado o acento "til", que o encantava. Para facilitar o aprendizado, Berta se autonomeia Til e passa a ensinar Brás relacionando cada coisa com nomes de pessoas que ele conhecia.

Em certo momento, Luis decide contar toda a verdade para sua esposa, D. Ermelinda. Em um primeiro momento ela se entristece, mas depois passa a apoiar o marido e decide que ele deve reconhecer Berta como filha. Dessa forma, os dois a procuram e contam tudo, omitindo as partes desagradáveis.
Jão foge mais uma vez da prisão e vai procurar Berta. Desconfiada que Luis Galvão e sua esposa escondem algo, ela implora a Jão que conte toda a verdade sobre a história de sua mãe Besita, o que Jão faz. Berta se emociona com a história e abraça Jão, dizendo que ele sempre cuidou dela, sendo, então, seu pai.
Luis quer que Berta vá morar com ele, mas ela nega e pede que ele leve Miguel. Todos partem e Berta fica na fazenda com Jão Fera e Brás. 

Til de José de Alencar Parte 1


Besita, moça pobre, porém das mais belas da região, é objeto de desejo tanto de Luis Galvão, jovem fazendeiro, quanto de Jão, um órfão que foi criado junto com Luis Galvão. A moça corresponde ao amor do rico fazendeiro, mas este não tem interesse em desposar Besita, pois ela é pobre.
Influenciada por seu pai, Besita acaba casando-se com Ribeiro. Esse, logo após a noite de núpcias, parte em viagem para resolver problemas relacionados a uma herança de família e fica anos afastado. Durante o período em que Ribeiro não se encontra pela região, Luis procura Besita, que o recebe achando tratar-se de seu marido. Desse encontro nasce Berta.
Uma tarde, Ribeiro retorna e, ao encontrar sua esposa com uma filha, descontrola-se e assassina Besita. Jão não consegue evitar a morte dela, mas consegue salvar Berta, que passa a viver com nhá Tudinha e seu filho Miguel. Zana, uma negra que vivia com Besita, enlouquece após presenciar o assassinato desta. Jão torna-se capanga dos ricos da região, cometendo várias mortes e tornando-se o temido o Jão Fera.
Quinze anos depois de assassinar sua esposa, Ribeiro retorna irreconhecível e com o nome de Barroso. Com o propósito de vingar-se de Luis Galvão, ele contrata Jão Fera, que não o reconhece. Porém, Berta descobre os intentos de Ribeiro e consegue salvar Luis.
Em uma segunda tentativa, dessa vez com a ajuda de alguns escravos da Fazenda das Palmas, Ribeiro incendeia o canavial. Ao tentar apagar o fogo sozinho, Luis leva uma pancada na cabeça. Quando está para ser lançado ao canavial em chamas, Luis é salvo por Jão, que mata os responsáveis pelo incêndio, com exceção de Ribeiro.
Após isso, Jão Fera é preso em Campinas. Sabendo da ausência desse, Ribeiro planeja uma outra vingança, dessa vez contra Berta. Aproxima-se dela, que está com Zana, mas nesse momento chega Jão (que tinha se libertado) e mata Ribeiro de forma violenta. Brás, sobrinho de Luis com problemas mentais, leva Berta para ver a cena. Ela foge horrorizada e João, sabendo que a moça o desprezava a partir de então, entrega-se a polícia.

sábado, 15 de agosto de 2015

O tempo deixa perguntas, mostra respostas


O tempo deixa perguntas, mostra respostas,
esclarece dúvidas, mas, acima de tudo, o tempo
traz verdades.

Aos 40 anos, descobrimos que com certeza o tempo cobra sim...



Aos 40 anos, descobrimos

que com certeza o tempo cobra sim...

Antes que ele cobre, vá logo mostrando as contas, 

assim pelo menos o impacto será menor...

Contabilize apenas os bons momentos,

debite todas as tristeza, dê crédito a todos os sonhos,

invista em todas as esperanças, enfim,

aplique vida sobre vida...

Somente viver e viver com qualidade é que


vale a pena...


Que temos admiração em olhar a estrela



Descobrimos depois dos 40 anos...

Que temos admiração em olhar a estrela,
mas a visão já não ajuda...

Que podemos perdoar bem mais facilmente,
sem rancor, sem raiva...

Que podemos deixar coisas sem importância,
e ver melhor a vida...

Que buscamos um amor com mais intensidade,
fugindo da solidão...

Que demos muito tempo ao tempo,

e agora o tempo veio cobrar...


Descobrimos após 40 anos...




Descobrimos após 40 anos...

Que algumas comidas fazem mal,
e ficamos só na vontade...

Que temos experiência,
mas a juventude está se afastando...

Que já não escolhemos tanto,
mas ficamos na dúvida mesmo assim...

Que a inocência se foi,
e desconfiamos de tudo e de todos...

Que temos pressa em recuperar o tempo,

mas ele corre bem mais...




Que o tempo ficou curto para executar sonhos...



Não é fácil fazer 40 anos,
 ter que olhar para trás e ver:



Que o tempo ficou curto
para executar sonhos...

Que a realidade corre
em sentido contrário a nós...

Que os filhos cresceram,
e ainda os chamamos de crianças...

Que queremos colo dos pais,

mas eles precisam mais que nós...



40 anos...Contabilize apenas os bons momentos.


Não é fácil fazer 40 anos,
 ter que olhar para trás e ver:


Que o tempo ficou curto
para executar sonhos...

Que a realidade corre
em sentido contrário a nós...

Que os filhos cresceram,
e ainda os chamamos de crianças...

Que queremos colo dos pais,
mas eles precisam mais que nós...

Que algumas comidas fazem mal,
e ficamos só na vontade...

Que temos experiência,
mas a juventude está se afastando...

Que já não escolhemos tanto,
mas ficamos na dúvida mesmo assim...

Que a inocência se foi,
e desconfiamos de tudo e de todos...

Que temos pressa em recuperar o tempo,
mas ele corre bem mais...

Que temos admiração em olhar a estrela,
mas a visão já não ajuda...

Que podemos perdoar bem mais facilmente,
sem rancor, sem raiva...

Que podemos deixar coisas sem importância,
e ver melhor a vida...

Que buscamos um amor com mais intensidade,
fugindo da solidão...

Que demos muito tempo ao tempo,
e agora o tempo veio cobrar...

E com certeza o tempo cobra sim...
Antes que ele cobre, vá logo mostrando as contas, 
assim pelo menos o impacto será menor...

Contabilize apenas os bons momentos,
debite todas as tristeza, dê crédito a todos os sonhos,
invista em todas as esperanças, enfim,

aplique vida sobre vida...
Somente viver e viver com qualidade é que
vale a pena...

(J. Carlos Santana Cardoso)