Seja humilde com os colegas quando crescer profissionalmente, porque se cair encontrará os subindo.
Maria Bonita e Poesiasegunda-feira, 23 de novembro de 2015
Saudade mexe com a gente...
Saudade mexe com a gente, os olhos ficam cheios de lágrimas rolam pela face, só assim alivia o coração.
Maria Bonita e Poesia
Editora Beco dos Poetas lança livro de escritor de Santo André- SP
Livro “O Profeta do Paço”, de José Soares.
Publicado pelo Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda., o lançamento está marcado para domingo, dia 29 de Novembro em São Paulo, no SARAU MATINAL BECO DOS POETAS ás 10 horas da manhã. Venha prestigiar o escritor José Soares e traga sua poesia para ler conosco.
Lançamento dia 29-11-15 no SARAU MATINAL BECO DOS POETAS ás 10 hs- domingo de poesia.
Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 5241. Jabaquara- SP
Biblioteca José Resende Ribeiro (CEU Caminho do Mar)
Informações- 11 50212233
Mais informações sobre os livros publicados pela Editora Beco dos Poetas estão disponíveis no site:http:// literaturaperiferica.com.br/
Sobre o Autor-
Professor de matemática, educador e escritor . Fez licenciatura e bacharelado em matematica e pós graduação em Educação matematica na Fundação santo André (SP).
Atuou na Rede de Estadual de Ensino de SP, foi educador do Telecurso 2000 no Metrô SP. Atualmente leciona na Rede Municipal de Ensino dade cidade SP e no Cursinho Pré-Vestibular Educafro no CEU Caminho do Mar.
Como escritor lançou os livros solos "Oiteiro" e o "Mistério dos números". Frequenta vários lugares de Cultura em Sp e autor participante do Sarau do Beco dos Poetas. (Segundo livro publicado com a Editora Beco dos Poetas)
Sobre o livro
SÃO BERNARDO DO CAMPO TEM LUGARES MAGNÍFICOS, MOMENTOS ESPETACULARES E SITUAÇÕES INUSITADAS. É uma cidade que faz parte da história do país pelo papel que cumpriu na reconquista da democracia. Em 1964 um golpe militar instalou uma ditadura no país. Quatorze anos depois, em 1978, os trabalhadores da Scania se mobilizam por salários e se tornam um ponto de referencia para o Brasil inteiro, mostrando que é possível lutar mesmo sob um governo autoritário. A força e a organização dos seus operários crescem e 77, 78, 79 e 80 são anos de conquistas para os metalúrgicos do ABC.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Primeira escritora negra a vencer o Prêmio Nobel
Primeira escritora negra a vencer
o Prêmio Nobel
Na ousadia de sair do senso comum pode estar a explicação para uma das conquistas que mais se sobressaem no currículo da escritora, editora e professora estadunidense Toni Morrison: há 20 anos, ela recebeu o cobiçado Prêmio Nobel – no caso, o de Literatura. Uma conquista admirável, se levarmos em conta que menos de 10% de mulheres – negras, como ela, ou não – conquistaram o prêmio sueco, criado em 1901.
E é com a acadêmica, atualmente com 83 anos, que também já faturou o Pulitzer, que o Hoje em Dia conversou com exclusividade para lembrar o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, evidenciado na próxima sexta, 25, em vários países.
Vale lembrar que as ousadias de Morrison tiveram como pano de fundo um período em que, nos Estados Unidos, falar sobre causa negra por meio da arte ainda era tabu. Passado o tempo, a autora segue a viver com autenticidade. A cabeleira, hoje grisalha, sustenta dreads e boinas de crochê.
Vale lembrar que as ousadias de Morrison tiveram como pano de fundo um período em que, nos Estados Unidos, falar sobre causa negra por meio da arte ainda era tabu. Passado o tempo, a autora segue a viver com autenticidade. A cabeleira, hoje grisalha, sustenta dreads e boinas de crochê.
“Ainda escrevo a lápis e luto para transferir o texto ao computador”. O Nobel, lembra ela, ainda reverbera nos “muitos convites para palestras”. O que, para uma senhora na casa dos 80, representa, sim, um certo esforço.
A “força visionária” de Toni – uma definição da própria academia sueca para ela – está presente com intensidade em seus livros. A americana estreou como romancista em 1970, com “O Olho Mais Azul”. Mas o livro mais festejado de Toni é “Amada”, com o qual ela venceu o já citado Pulitzer, em 1988. Em 2006, a publicação foi eleita, pelo “New York Times”, o livro de ficção mais importante dos últimos 25 anos nos Estados Unidos.
A história se passa depois da guerra civil, quando a escravidão havia sido abolida nos Estados Unidos. Nela, uma escrava foge com os filhos de uma fazenda, na qual era mantida cativa. (...)
A “força visionária” de Toni – uma definição da própria academia sueca para ela – está presente com intensidade em seus livros. A americana estreou como romancista em 1970, com “O Olho Mais Azul”. Mas o livro mais festejado de Toni é “Amada”, com o qual ela venceu o já citado Pulitzer, em 1988. Em 2006, a publicação foi eleita, pelo “New York Times”, o livro de ficção mais importante dos últimos 25 anos nos Estados Unidos.
A história se passa depois da guerra civil, quando a escravidão havia sido abolida nos Estados Unidos. Nela, uma escrava foge com os filhos de uma fazenda, na qual era mantida cativa. (...)
Fonte- http://www.hojeemdia.com.br e Elemara Duarte do Hoje em Dia,
A escritora Carolina Maria de Jesus é tema de exposição em São Paulo - 2015
Caminhar pela trajetória da escritora, poetisa e sambista brasileira Carolina Maria de Jesus (1914-1977) é a proposta da exposição Carolina em Nós, idealizada pelo Bloco Afro Ilú Obá de Min, que vai até o dia 31 de janeiro no Museu Afro Brasil, na capital paulista. No lado externo do museu, ao ar livre e gratuitamente, os visitantes passeiam por um corredor que traz fotografias, textos, músicas e histórias de uma das primeiras escritoras negras do Brasil. Desde o ano passado, quando foi comemorado o centenário de nascimento da autora do livro O quarto de despejo: o diário de uma favelada, organizações e movimentos sociais, especialmente de cultura e de mulheres negras, fazem homenagens a Carolina.
Roberto Okinaka, curador da exposição, explica que a proposta da montagem do Carolina em Nós foi fugir um pouco do estigma de Carolina como favelada. “Hoje, a gente tem que falar sobre a escritora e qual a contribuição que ela deixou para a cultura brasileira. É lógico que ela sofreu todas aquelas dificuldades, e nós temos todos esses problemas ainda. Esta exposição fala da mulher negra que não se calou”, disse, ao apresentar o projeto. O primeiro livro de Carolina, que reúne relatos do seu diário pessoal, foi traduzido para 13 idiomas. Além dessa obra, ela escreveu mais quatro livros e compôs peças de teatros e marchas carnavalescas.
Os visitantes vão encontrar na exposição duas peças do artista plástico Tiago Gualberto, em formato de livros gigantes. Elas marcam dois períodos distintos da vida de Carolina: o lançamento do primeiro livro com os relatos da vida na favela e o segundo livro com as impressões da vida em uma casa de tijolos, o Casa de Alvenaria: diário de uma ex-favelada. “O que me chama atenção é como ela continua sendo uma representante fiel dessa imigração, que hoje já não é tão forte, como foi na década de 50, que culminou na criação das favelas ou nessas condições periféricas que a gente continua vendo”, disse.
Ester Dias, coordenadora do projeto Carolina em Nós, pelo Ilu Obá de Min, explica que, além de uma homenagem à escritora, a exposição marca os dez anos do grupo. “A Carolina é um ícone, um símbolo de resistência. Não nos surpreende ela ter sido escritora, musicista, poetisa e filósofa, com o pouco que ela tinha. Na mulher negra, isso é muito constante. Você precisa se reinventar do nada e tirar grandes tesouros. Isso não deveria surpreender”, acrescenta.
O Ilu é um bloco composto exclusivamente por mulheres negras e surgiu a partir da discussão sobre a participação feminina no ato de tocar o tambor. No Candomblé, por exemplo, as mulheres não têm permissão para tocar. A inspiração do grupo veio, portanto, de outras tradições africanas, como os rituais nigerianos. A monitoria da exposição é feita por integrantes do bloco. “Elas tiveram uma imersão no museu e estão apaixonadas, porque aprenderam muitas coisas sobre um universo atualizado do mundo negro”, destacou Ester.
Editor Graça Adjuto
Criado em 09/11/15 06h23 e atualizado em 09/11/15 06h30
Por Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil
Por Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil
Edição:Graça Adjuto
Fonte:Agência Brasil e http://www.ebc.com.br/
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domingo, 15 de novembro de 2015
Na semana da Consciência Negra venha fazer essa homenagem com o Sarau Matinal Beco dos Poetas
Em tributo à escritora brasileira Carolina Maria de Jesus , o Sarau Matinal Beco dos Poetas realiza um sarau em homenagem à sua historia vivida e compartilhada entre vidas de muitas "Carolinas do Brasil."
Na semana da Consciência Negra venha fazer essa homenagem com a gente, traga sua poesia.
* Sarau do Beco é um dos poucos saraus que acontece pela manhã e aos domingos em SP- Capital.
O centenário de nascimento de Carolina Maria de Jesus (1914-1977), umas das escritoras brasileiras negras mais importantes da história do país, é tema do Sarau Matinal Beco dos Poetas, que acontece nesta domingo, dia 29, a partir das 10 h, da manhã, no Jabaquara- zona sul - Capital. A entrada é livre.O sarau acontece mensalmente desde 2010 com várias manifestações artísticas e culturais. Nesta edição, diversos poetas e outros artistas prestarão homenagem à autora mineira, nascida na cidade de Sacramento - MG .
O negócio dela era o papel. Com ele obt- teve, por uma fase de sua vida, seu sustento e de seus filhos. Com ele também passava madrugadas escrevendo seus pensamentos, histórias, poemas, questionamentos, alegrias e tristezas. Dona de uma personalidade marcante, seu traço fundamental era a autonomia e a coragem em não se submeter ao lugar que a sociedade para ela havia reservado.
Falamos de Carolina Maria de Jesus. É ela quem celebramos. Em 2014, ano em que se completa o centenário de seu nascimento, ocorrido na pequena cidade de Sacramento, em Minas Gerais, se festeja também a obra da inquieta e questionadora Carolina, que desde os tempos de Bitita (seu apelido de infância) exteriorizava perturbações complexas de sua condição de mulher, negra e pobre.
Carolina escrevia seu diário. Páginas e mais páginas que, juntas, diagramadas e intituladas, transformariam-se no livro Quarto de Despejo: O Diário de Uma Favelada, best seller literatura nacional, traduzido para mais de uma dezena de línguas e com milhares de exemplares vendidos dentro e fora do país, tornando sua autora conhecida internacionalmente. A viabilidade da publicação do diário, cuja primeira edição foi lançada em 1960, veio através do jornalista Audálio Dantas que, em 1958, a conheceu ao fazer uma reportagem sobre a vida na comunidade do Canindé, que ficava às margens do Rio Tietê, onde hoje fica o estádio da Associação Portuguesa de Desportos.
Fonte http://omenelick2ato.com
Sarau do Beco é um dos poucos saraus que acontece pela manhã e aos domingos em SP- Capital.
A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo, em 1960.
ROTEIRO DA POESIA EM SÃO PAULO - SP
ROTEIRO DA POESIA EM SÃO PAULO - SP
Dia 29 de Novembro tem SARAU DO BECO.
Em tributo à escritora brasileira Carolina Maria de Jesus , o Sarau Matinal Beco dos Poetas realiza um sarau em homenagem à sua historia vivida e compartilhada entre vidas de muitas "Carolinas do Brasil."
Na semana da Consciência Negra venha fazer essa homenagem com a gente, traga sua poesia.
* Sarau do Beco é um dos poucos saraus que acontece pela manhã e aos domingos em SP- Capital.
Em um trecho do primeiro livro, a autora discorre sobre o momento em que passa fome...
“Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, publicado em 1960. Após o lançamento, seguiram-se três edições, com um total de 100 mil exemplares vendidos, tradução para 13 idiomas e vendas em mais de 40 países. (...)
Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. “Qualquer coisa ela dizia: Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá. Isso lhe dava autoridade”, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. “Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”, declarou.
Apesar de os cadernos conterem contos, poesias e romances, Audálio se deteve apenas em um diário, iniciado em 1955. Parte do material foi publicado em 1958, primeiramente, em uma edição do grupo Folha de S.Paulo e, no ano seguinte, na revista “O Cruzeiro”, inclusive com versão em espanhol. “Houve grande repercussão. A ideia do livro coincidiu com o interesse da Editora Francisco Alves”, relatou. O material, editado por Audálio, não precisou de correção. “Selecionei os trechos mais significativos. O texto foi mantido na sintaxe dela, na ortografia dela, tudo original”, apontou. (...)
Para Carolina, a vida tinha cores, mas, normalmente, essa não é uma referência positiva. A fome, por exemplo, é amarela. Em um trecho do primeiro livro, a autora discorre sobre o momento em que passa fome. Que efeito surpreendente faz a comida no nosso organismo! Eu que antes de comer via o céu, as árvores, as aves, tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos. Para Audálio, o depoimento ganha ainda mais importância por ser real. Um escritor pode ficcionar isso, mas ela estava sentido, disse. (...)
Audálio lembra que Carolina se considerava uma artista e tinha pretensões de enveredar por diferentes ramos artísticos. Um deles foi a música. Em 1961, ela lançou um disco com o mesmo título de seu primeiro livro. A escritora interpreta 12 canções de sua autoria, entre elas, O Pobre e o Rico”. Rico faz guerra, pobre não sabe por que. Pobre vai na guerra, tem que morrer. Pobre só pensa no arroz e no feijão. Pobre não envolve nos negócios da nação, diz um trecho da canção.
FONTE- http://educacao.uol.com.br/
Dia 29 de Novembro tem SARAU DO BECO
Dia 29 de Novembro tem SARAU DO BECO.
Em tributo à escritora brasileira Carolina Maria de Jesus , o Sarau Matinal Beco dos Poetas realiza um sarau em homenagem à sua historia vivida e compartilhada entre vidas de muitas "Carolinas do Brasil."
Na semana da Consciência Negra venha fazer essa homenagem com a gente, traga sua poesia.
Segue o endereço da Poesia em São Paulo- SP
* Sarau do Beco é um dos poucos saraus que acontece pela manhã e aos domingos em SP- Capital.
2015
Roteiro da Poesia em São Paulo - Capital
Em tributo à escritora brasileira Carolina Maria de Jesus , o Sarau Matinal Beco dos Poetas realiza um sarau em homenagem à sua história vivida e compartilhada entre vidas de muitas "Carolinas do Brasil."
Na semana da Consciência Negra venha fazer essa homenagem com a gente, traga sua poesia.
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* Sarau do Beco é um dos poucos saraus que acontece pela manhã e aos domingos em SP- Capital.
Roteiro da Poesia em São Paulo - Capital
Informações 011 5021-2233 Cel 9 5354-9563 Marcio Sena
A favela é o quarto de despejo de uma cidade
Eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos. A metáfora é forte e só poderia ser construída dessa forma, em primeira pessoa, por alguém que viveu essa condição. Relatos como este foram descobertos no final da década de 1950 nos diários da escritora Carolina Maria de Jesus (1914-1977). Moradora da favela do Canindé, zona norte de São Paulo, ela trabalhava como catadora e registrava o cotidiano da comunidade em cadernos que encontrava no lixo. Ela é considerada uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil.
Nascida em Sacramento (MG), Carolina mudou-se para a capital paulista em 1947, momento em que surgiam as primeiras favelas na cidade. Apesar do pouco estudo, tendo cursado apenas as séries iniciais do primário, ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem ao livro “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, publicado em 1960. Após o lançamento, seguiram-se três edições, com um total de 100 mil exemplares vendidos, tradução para 13 idiomas e vendas em mais de 40 países.
Carolina Maria de Jesus publicou ainda o romance Pedaços de Fome e o livro “Provérbios”, ambos em 1963. De acordo com Audálio, todos esses títulos foram custeados por ela e não tiveram vendas significativas. Após a morte da escritora, em 1977, foram publicados o Diário de Bitita, com recordações da infância e da juventude; Um Brasil para Brasileiros (1982); Meu Estranho Diário; e Antologia Pessoal (1996).
Fonte http://educacao.uol.com.br
DIA 29 DE NOVEMBRO DE 2015 TEM SARAU DO BECO NO JABAQUARA- SP
Em tributo à escritora brasileira Carolina Maria de Jesus , o Sarau Matinal Beco dos Poetas realiza um sarau em homenagem à sua historia vivida e compartilhada entre vidas de muitas "Carolinas do Brasil."
Na semana da Consciência Negra venha fazer essa homenagem com a gente, traga sua poesia.
Segue o endereço da Poesia em São Paulo- SP
* Sarau do Beco é um dos poucos saraus que acontece pela manhã e aos domingos em SP- Capital.
Entrada gratuita e café para finalizar o evento aos participantes do Sarau do Beco.
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