Há muitos caminhos...
O que dar pra rir, dar pra chorar.
É uma questão de razão e emoção.
A vida gira em ciclos, sem parar.
Viva com amor, esperança e união.
Na estrada longa da vida dividida,
O caminho acinzentado não brilha.
A vida é marcada a ferro, abrindo ferida
Que a dor amarga do fogo partilha
Nas marcas cruéis da destruição.
Seu caminho ainda tem volta.
Há liberdade de circulação e expressão
Ainda que a estrada seja torta,
A verdade que liberta está no coração.
Já posso sair por aquela porta.
Siga por entre arvores mortas,
Pela insensatez do homem.
Não tente se esconder do tempo,
Vagando feita alma de lobisomem
Nos vendavais impiedosos do vento.
O sol da vida vai se pondo, lentamente
E na mente, as lembranças encapuzadas
Dos vales cheios de lixo impertinente
Que sufoca a vida das almas aterradas.
Sem direção, caminhas ao léu
No carrossel da vida ferida, partida.
É preciso construir sonho de vida
Para chegar às planícies do céu.
Um poema do amigo e poeta Francisco Cândido:
http://www.becodospoetas.com.br/profile/FranciscoCandidodeSouza
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