A tua vida
É vivida em minha fantasia
Não sei onde você mora,
Se nas sombras da tarde
Ou isolado na aragem perfumada
Das manhãs.
Talvez você esteja no refúgio
Que me isola, e consola,
Porque existe uma lágrima teimosa
Que molha a quietude
De cada dia.
Às vezes penso que perdi a razão,
Mas eu digo que não.
Perdôo a dor inocente
E solitária,
E a lembrança de mim mesma
Se esvai.
Pedirei ao céu que não te cubra
Com a nuvem azul
Das horas vazias.
Não importa o longo tempo
Pra te sentir no agora,
Porque você também é presente
Na noite que cai.
Arlette Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário