Embreagar-me-ei, dopar-me-ei todos os dias de saliva e vinho e mesmo assim durante meu definho terei forças para acalentar-te.
Estou acometido pelo maior dos vícios, absoluto, a religião das religiões o dogma dos dogmas.
Sofro e consigo dar risadas, morro de dor mas de min ainda prazer exala. Uma caravana de sentimentos p (n) obres. O sangue nos nossos corpos, as pedras do jogo, risadas,latas,crianças,velhos,caboclos,prostitutas,ciganos...
Devo-lhe lagrimas sóbrias minhas.
As Tempestades, Os Furacões, Os terremotos, a fúria inexplicável dos vulcões, nada disso a min impressiona. Não que eu domine as ciências, pois sei que é tudo obra de tua peçonha.
Bruxa, Insana, Mulher,Criança. Que me arrebata e tira para dança e me convida a viver beija-me com um gosto que ainda vai nascer... Fel, Mel,Carnificina, um gosto suave Divino com um “q” do maligno que não sei dizer... Mais uma dessas coisas maravilhosas, que estão entre o instante mágico da madrugada para o amanhecer.
O sangue também tirei do teu corpo, lagrimas do teu rosto, suor frio de tua face. Sei de nossas Neuroses, o pecado nos chama, a pulsação dos vícios, alterados ritmos cardíacos, o odor das secreções. Vejo-me soterrado e ao contrario do esperado permaneço calmo. Vejo-te entre os escombros em meio ao frio e a fome, a dor e ao abandono no ceio do Kaos, estais linda e paira sobre os corpos menina.
Dedicada a Iara.
Retirado do Poezine Porreseco
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