sexta-feira, 3 de abril de 2015

A Morte do Amor


(....) E quando o AMOR está morrendo, ele faz com que as pessoas deixem de sentir prazer e que passem apenas a sentir obrigação de manter uma relação quase fantasiosa. Sem perceber, cada um busca um motivo para ficar ausente ou distanciado. Usam-se artifícios, desculpas e qualquer outra coisa que justifique a atitude pessoal de cada um dos amantes.

Instaura-se a falência da relação afetiva, que tende a desaparecer, como se a paixão, o amor e tudo mais, que foi alimento de duas almas, que se diziam gêmeas, não tivessem existido.

Na busca por conselhos, sugestões, alternativas, que não se encontra respostas seguras e adequadas, porque o AMOR não vem acompanhado de bula, até porque ele transcende a qualquer possibilidade de definição lógica e consensual. Para o mundo, intelectualizado ou não, AMOR é AMOR e pronto.

Quem se arriscaria a explicar A MORTE DO AMOR?

Neusa Hermelinda de Melo

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